Se você tem um familiar com Alzheimer ou alguma demência, essa reflexão e para você!
Vou narrar algumas dores, que passei e que acompanho vários familiares enfrentando, mas que dificilmente você vai encontrar em alguma publicação de bom conteúdo. Leia!
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A dor da descoberta.
A dor da descoberta da demência em um familiar é uma experiência chocante e angustiante. Os familiares se sentem perplexos, desinformados, sem rumo e culpados diante do diagnóstico e da progressão da doença.
É importante reconhecer esses sentimentos e buscar apoio profissional e emocional para lidar com a situação.
A demência não tem cura, mas existem tratamentos que podem amenizar os sintomas e retardar o seu avanço. Além disso, há formas de estimular e preservar as capacidades cognitivas e afetivas do familiar com demência, oferecendo-lhe cuidado, respeito e dignidade.
“Força, fé e amor!”
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A dor da aceitação.
A dor da aceitação da demência de um familiar é algo que muitas pessoas enfrentam, mas poucas conseguem expressar. É um misto de tristeza, raiva, culpa e impotência diante de uma situação que foge do nosso controle.
O início da perda da identidade choca. Nos sentimos sozinhos, incompreendidos e sobrecarregados com as responsabilidades e os desafios de cuidar de alguém que não nos reconhece mais.
Sem detalhes da doença, fica ainda mais difícil entender o que está acontecendo e como lidar com as mudanças.
“O reforço emocional é importante”
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Angústia de Cuidar.
É difícil falar sobre a angústia de acompanhar um familiar com demência. É uma dor que só quem vive sabe. Ver alguém que você ama se perder aos poucos, esquecer de si mesmo, de você, da vida.
É uma sensação de impotência, de frustração, de culpa. Você se pergunta se poderia ter feito algo diferente, se poderia ter evitado esse destino cruel. Você se sente sozinho, sem apoio, sem compreensão.
Você se sacrifica, se dedica, se desgasta. Você chora, você grita, você se cala. Você tenta ser forte, mas às vezes você desaba. Você ama, mas às vezes você odeia. Você não sabe o que fazer, o que dizer, o que esperar. Você não sabe quanto tempo vai durar, nem como vai terminar. Você só sabe que dói. Dói muito.
“As vezes é necessário se permitir chorar sem ter vergonha!”
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A dor da perda.
O envolvimento emocional, proteção e controle do familiar responsável pela pessoa com demência, com os anos se torna muito grande e forte.
O rompimento desse vinculo, com o falecimento da pessoa amada, gera uma grande dor. Conhecida como a dor do luto, tem o agravante dos anos de convivência e dedicação.
“Que esteja bem ao lado de Deus!”
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Não é fácil mas necessário.
Falar da dor não é fácil, mas é necessário para os familiares que vivem essa etapa de vida, a qual, nas Estratégias do Alzheimer chamo de JORNADA.
Você pode experimentar as dores do Alzheimer de formas diferentes. Até mesmo não ter a clara percepção do que está passando.
Por isso a importância, de trazer a luz, emoções e sentimentos que não são falados e várias vezes, erroneamente, relacionados com fraqueza.
“Precisamos ser honestos com nossos sentimentos.”
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Estratégias para entender a dor.
Em uma matéria futura vou abordar as Estratégias possíveis para cada uma das dores.
“Conte com meu apoio e solidariedade.” Marcelo Godinho
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Fontes:
Texto: Marcelo Godinho
Site: Estratégias do Alzheimer
Sessões de Ajuda no Alzheimer: Saiba mais!
Conheça todo o trabalho oferecido pela plataforma de Estratégias do Alzheimer.