Não existe um único exame que possa diagnosticar a doença de Alzheimer. Os médicos (muitas vezes com a ajuda de especialistas como neurologistas, neuropsicólogos, geriatras e psiquiatras geriátricos) usam uma variedade de abordagens e ferramentas para ajudar a fazer um diagnóstico.
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Alzheimer e Demências
A doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo que afeta a memória e outras funções cognitivas. É a causa mais comum de demência em idosos e não tem cura. Por isso, é importante fazer um diagnóstico precoce e preciso, para iniciar o tratamento adequado e tentar retardar o avanço dos sintomas.
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Primeiro Diagnóstico
O diagnóstico de Alzheimer é feito por exclusão, ou seja, eliminando outras possíveis causas de demência, como tumores cerebrais, hidrocefalia, depressão, infecções, deficiências nutricionais, entre outras. Para isso, são necessários vários exames, que podem ser divididos em três categorias:
- Exames clínicos,
- Exames laboratoriais,
- Exames de imagem.
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1. Exames clínicos
Os exames clínicos envolvem a avaliação do histórico médico e familiar do paciente, a observação do seu comportamento e a aplicação de testes cognitivos. O histórico médico e familiar pode revelar fatores de risco para o Alzheimer, como idade avançada, histórico familiar da doença ou uso de medicamentos que afetam as funções cognitivas. O comportamento do paciente pode indicar sinais de perda de memória, desorientação, agressividade, apatia, entre outros sintomas típicos do Alzheimer. Os testes cognitivos são instrumentos padronizados que medem habilidades como atenção, memória, linguagem, orientação e raciocínio. Alguns exemplos de testes cognitivos são o Mini Exame do Estado Mental (MEEM), o Teste do Desenho do Relógio (TDR) e o Teste de Fluência Verbal (TFV).
Os exames clínicos devem ser realizados por profissionais especializados em doenças neurológicas ou psiquiátricas, como neurologistas ou psiquiatras geriatras.
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2. Exames laboratoriais
Os exames laboratoriais incluem a coleta de sangue e urina do paciente para verificar possíveis alterações bioquímicas ou infecciosas que possam causar ou agravar a demência. Alguns exemplos de exames laboratoriais são o hemograma completo, o perfil lipídico, o teste de função renal e hepática, o teste de função tireoidiana, o teste de vitamina B12 e ácido fólico, o teste de sífilis e HIV e o teste genético para mutações relacionadas ao Alzheimer.
Os exames laboratoriais devem ser solicitados pelo médico responsável pelo diagnóstico e interpretados em conjunto com os resultados dos exames clínicos.
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3. Exames de imagem
Os exames de imagem são técnicas que permitem visualizar o cérebro do paciente e detectar possíveis alterações estruturais ou funcionais que possam estar associadas ao Alzheimer. Alguns exemplos de exames de imagem são a tomografia computadorizada (TC), a ressonância magnética (RM), a tomografia por emissão de pósitrons (PET) e a cintilografia cerebral com espectroscopia monofotônica (SPECT).
A TC e a RM são exames que mostram a anatomia do cérebro e podem revelar atrofia cerebral (redução do volume cerebral), especialmente nas regiões temporais e parietais, que são as mais afetadas pelo Alzheimer. A PET e a SPECT são exames que mostram o metabolismo do cérebro e podem indicar redução da atividade cerebral nas mesmas regiões atrofiadas. Esses exames também podem detectar a presença de placas amiloides no cérebro, que são depósitos anormais de uma proteína chamada beta-amiloide e que são uma das características patológicas do Alzheimer.
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Conclusão:
Em conclusão, o diagnóstico de Alzheimer é um processo complexo que requer uma combinação de exames clínicos, laboratoriais e de imagem. Esses exames permitem excluir outras causas de demência e identificar os sinais típicos do Alzheimer. O diagnóstico precoce e preciso é fundamental para iniciar o tratamento adequado e melhorar a qualidade de vida do paciente e de seus familiares.
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Fontes:
Texto: Marcelo Godinho
2. bing.com AI
3. lab.doctoralia.com.br
4. exame.com
Site: Estratégias do Alzheimer